segunda-feira, 10 de junho de 2019

IV CICLO DE PALESTRA BÁRBARA DE ALENCAR


No dia 30 de maio de 2019 o Centro Cultural de Lisieux realizou o IV Ciclo de Palestras Bárbara de Alencar, com o poeta, escritor e jornalista Gylmar Chaves que é formado em Licenciatura em Música pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, autor de mais de 20 livros publicados, um pesquisador “sobre a construção dos sentimentos e gestos amorosos de diversos períodos históricos à contemporaneidade” e teve a colaboração da assistente social e feminista Silma Magalhães. Na palestra teve a participação dos alunos das escolas Dona Livramento Araújo (municipal) e Maria Neusa Araújo Moura (estadual), pessoas da comunidade e da secretária de Cultura de Santa Quitéria, Gracinha Soares. E teve como ponto de abordagem a vida de Bárbara de Alencar, uma mulher forte que participou do movimento republicano brasileiro chegando a ser primeira presa política brasileira.
Segundo o autor, Bárbara de Alencar foi uma mulher à frente de seu tempo, por ser determinada e participar do desenvolvimento social do lugar o qual pertencia.
Gylmar distribuiu alguns livros os quais foram divididos entre as escolas.



Presença dos alunos, professores e da diretora Rozeni Alves da Escola Estadual de Ensino Médio Maria Neusa Araújo Moura

Presença da Secretária da Cultura de Santa Quitéria, Gracinha Soares













Silma Magalhães recebendo de Antônia Maria livros publicados pelo Centro Cultural de Lisieux


Em visita à Rádio Progresso de Lisieux e ao radialista Cricy Oliveira

Em visita ao Centro de Memórias de Lisieux






Antonia Maria faz a doação de livros à Escola Dona Livramento Araújo, diretora Rejane Paiva

segunda-feira, 6 de março de 2017

VEM AÍ, A PAIXÃO DE CRISTO 2017!

Vejam, como foi a do ano passado, de 2016.


PAIXÃO DE CRISTO DE LISIEUX 2016 – UM ESPETÁCULO DE SUPERAÇÃO

A peça de teatro “Paixão de Cristo de Lisieux 2016” foi um espetáculo!
Um espetáculo de superação.

De 2010 até o ano passado, 2015, realizávamos na Praça Central de Lisieux (Praça Francisco Milton Araújo), ocupando dentro e a calçada da igreja de Santa Teresinha e seu entorno, além do Salão Paroquial, mas começamos a perceber que esses locais tinham muitas limitações. Pensando noutro local, a Gruta de Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Lisilândia nos pareceu um local muito bom.

Iniciamos a discussão de mudança de local em janeiro de 2016, durante o Seminário de Planejamento para 2016 do Ponto de Cultura: CENTRO CULTURAL DE LISIEUX. Depois fomos aprofundando a discussão, avaliando, visitando o local... Mas tivemos alguns receios dessa mudança. Ficamos com medo de não dar certo. Algumas pessoas nada diziam ou também colocavam seus medos. Mas, por fim, por um entendimento majoritário, “bateu-se o martelo” e resolvemos topar a mudança de local.

Passamos mais de duas semanas trabalhando, preparando os cenários e outras questões. Mas neste ano ficou muito claro que não poderíamos mais usar as dependências da igreja de Santa Teresinha, em virtude de suas atividades litúrgicas normais.

Quando avaliamos o local vimos que a gruta, o paredão de pedras, as outras pedras e tudo o mais, eram um cenário natural fantástico, com grandes potenciais. Mas com pouco tempo pra pensar, fomos construindo os cenários para cada cena. Logo percebemos que teríamos grandes dificuldades para realizar as cenas da Ressurreição e Ascenção de Jesus. Na calçada da igreja de Santa Teresinha era mais fácil porque Jesus desaparecia por dentro da igreja, depois ressurgia e ascendia, subindo pela parede da igreja numa imagem de datashow.

Mas no paredão de pedras da Gruta da Lisilândia não tinha como, nem a Ressurreição, nem a Ascenção.
Outras questões que nos inquietavam, dentre tantas outras eram: 1) Começar no horário marcado; 2) Que todo o público pudesse ouvir o nosso texto...

E por falar em texto, consideramos o nosso muito bom. Trabalhamos desde 2010 com o texto do escritor crateuense, Elias de França. Que também, juntamente com Karla Gomez, trouxe para nós o primeiro Curso de Teatro, de Lisieux.

Fizemos algumas inclusões e supressões no texto original ao longo dos anos, mas mantivemos a base do texto. Gostamos muito do texto porque há uma contextualização histórica. A “nossa” Paixão de Cristo não é apenas um recorte. Trazemos trechos do Profeta Isaías, profetizando a vinda do Messias. Trazemos também o Precursor, João Batista, anunciando no deserto a chegada do Cordeiro de Deus.

Incluímos ao texto original, as cenas da Tentação do Diabo a Jesus no deserto e trecho do Sermão da Montanha. Seguindo o texto original, temos a Entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos, a Expulsão dos Vendedores do Templo, a Cura do Cego e o Encontro com a Mulher Adúltera; Depois temos uma cena que inclui: diálogo entre os apóstolos, Lava-pés e Santa Ceia. Depois temos Judas diante de Caifás; Temos a cena no Jardim de Getsêmani e a Prisão de Jesus (incluímos neste ano ao texto original uma nova tentação do Diabo a Jesus para que Ele desista de sua missão); depois temos o Julgamento de Jesus diante de Pilatos. No meio do julgamento, incluímos, desde o ano passado, a cena do Enforcamento de Judas, também em diálogo com o Diabo. Depois da Condenação, temos a Flagelação; A Via Sacra inclui Encontros com Maria Madalena, Maria Mãe de Jesus, Maria Verônica, com as Mulheres de Jerusalém e com Simão Cirineu. Depois temos a Crucificação e Morte na Cruz. Temos, em seguida, a Descida da Cruz e a cena de Jesus no colo de Maria, como a Pietà. Depois temos o cortejo de Sepultamento com as Carpideiras acompanhando o corpo cantando as Excelências. Desde o primeiro ano, em 2010, modificamos a finalização do espetáculo, incluindo a Visita das Marias ao Túmulo vazio; o encontro delas com os Anjos e com Jesus; depois o Encontro de Jesus na Galileia com seus Apóstolos e aí finalmente a Ascenção de Jesus aos céus.

Neste ano de 2016, trouxemos duas partes do texto original do Elias de França, que nunca havíamos apresentado. No início, depois que uma criança no alto de uma pedra levanta duas placas: SILÊNCIO e VAI COMEÇAR, surge uma Mendiga entre o público, pedindo esmolas, esbravejando lamentos, intercalando frases bíblicas com palavras e frases sem nexo. Inclusive incluímos uma famosa frase, folclórica ou não, de um conterrâneo nosso já falecido, Seu Antônio Furtuoso, que, dizem, costumava dizer: “esse povo não quer Evangelho, não”. No final, logo após o Sepultamento de Cristo, com todas as luzes apagadas, surge novamente uma criança com as placas: SILÊNCIO TOTAL e NOITE DE TREVAS, aí a Mendiga também voltou dizendo suas sandices, mas deixando mensagens de reflexão. Mas também, optamos por não fazer a finalização do espetáculo com a Mendiga, como no texto original, apesar das dificuldades de fazer a Ressurreição e a Ascenção.

Depois voltamos para as cenas já citadas, como nos anos anteriores.

E na Ressurreição, Jesus apareceu aos Apóstolos na Galileia, por trás do paredão de pedras, e fez seu último discurso. A cada frase Ele subia numa pedra, até chegar a mais alta, onde está o Cruzeiro (antiga cruz da praça central de Lisieux). Fizemos assim, uma “simbologia da Subida”. Quando Jesus chegou perto do Cruzeiro (que estava coberto por um pano preto), disse as últimas palavras, e desapareceu sob uma nuvem de fumaça. Alguém puxou o pano preto do cruzeiro e apareceu a Cruz. Que foi apresentada ao público pela música, começando pelo refrão: OLHE PRA CRUZ, / ESTA É A MINHA GRANDE PROVA / NINGUÉM TE AMA COMO EU. / OLHE PRA CRUZ / FOI POR TI, PORQUE TE AMO / NINGUÉM TE AMA COMO EU.

Então, amig@s, é isto.
Tentamos fazer um espetáculo. Que é feito PELA Comunidade de Lisieux, e PARA a Comunidade Lisieux. Também para os que moram nas vizinhanças, para os conterrâneos que nos visitam na Semana Santa, para nossos amigos de Lisieux e para os turistas de um modo geral.
Afinal, Lisieux faz parte do circuito estadual de eventos culturais vinculados à Semana Santa.
É um espetáculo que envolve mais de 100 pessoas. E os atores e atrizes são Idosos, Adultos, Jovens, Adolescentes, Crianças.
Por isso, sempre pedimos compreensão do público porque não somos profissionais. Mas temos, sem sombra de dúvida, atores e atrizes espetaculares.
Neste ano tivemos algumas mudanças nos papéis principais. Tivemos um novo Jesus (o jovem Pedro Iury), uma nova Maria (a dona Teresinha), dentre outras mudanças importantes (Diabo – Dimas Alves; Judas – Anderson Costa; os atores apóstolos eram novos, em sua maioria; mudanças nos papéis de Caifás, Fariseu, Escriba, Maria Madalena, dentre tantos outros).

Foi fato que não conseguimos começar às 19 horas como programado. Por isso, pedimos desculpas. Foi fato que nem todas as falas puderam sair com microfone. Nem todas as cenas saíram como deveriam ter saído...
Mas fizemos um espetáculo de superação.

Para quem não viu ao vivo e também para os que estavam lá, em breve estaremos disponibilizando o DVD.

Queremos dizer ainda que, além de termos um bom Elenco, temos um bom Figurino, bons Adereços, boa Trilha Sonora... Nesse ano a Iluminação chegou perto do que gostaríamos. Os Cenários estavam ótimos: além do Cenário natural do local, tivemos os lindos painéis do Palácio de Pilatos e da Santa Ceia. Os nossos Contra regras trabalharam bem, apesar de algumas falhas... Cometemos um erro em colocar no alto da pedra, de última hora, sem ensaio, a cena de Judas diante de Caifás. Esse erro fez com que a coordenação não pedisse para apagar as luzes no final da Santa Ceia (que também foi muito lenta, principalmente o Lava-pés). Dentre outros erros, que poderão ser melhor identificados quando assistirmos ao filme.

Gostaríamos de fazer um espetáculo perfeito. Até porque já temos alguns anos de experiência. Mas a perfeição em espetáculo de Paixão de Cristo é muito difícil de ser atingida, em virtude da imensidão de detalhes.

Mas, por fim, queremos dizer que este nosso espetáculo só sai por causa do empenho, da esperança de muita gente.

Quantas vezes a gente ficava triste porque os ensaios não saíam. Discutimos algumas vezes por causa da multiplicidade de direções de cena...

E as dificuldades de PRODUÇÃO? Quão difícil foi produzir esse espetáculo. Muitas mudanças, construção do PALCO principal... Podemos até dizer que a “nossa” Paixão de Cristo é quase uma superprodução. Para desmontagem do espetáculo foram 3 (três) carradas de material em veiculo F-4000 da Gruta para o Centro Cultural de Lisieux, no sábado de aleluia. Algumas pessoas se desdobram para poder produzir este espetáculo (Ivanildo Ripardo, Daniel Santana, Antônia Maria Adrião, Paulo Régis, Toinha Araújo, Joana Paula, Mariana).

Contamos com a ajuda de muitas pessoas, voluntárias ou não. Mas, sem essas pessoas nada conseguiríamos.

Queremos agradecer:
- Ao Ministério da Cultura, pelos projetos que já conquistamos, especialmente o Ponto de Cultura, e muitos dos equipamentos, materiais, etc deste espetáculo foram conseguidos com recursos desses projetos;
- À Secretaria da Cultura e o Governo do Estado do Ceará, também pelos projetos que já conquistamos, especialmente os 3 (três) Editais Ceará da Paixão, nos anos de 2011, 2013 e 2015.
- Ao Vice-Prefeito Braguinha que nos deu a filmagem deste ano.
- À Escola Estadual de Ensino Médio Maria Neusa Araújo Moura, em nome de sua Diretora Rozeni Lira Alves, por nos ter cedido 140 cadeiras para o público e também pelos espaços da escola para o Elenco lanchar e se arrumar, e também pelos cones de sinalização.
- Ao comerciante Kleber que nos deu ajuda em material de construção para o Palco principal.
- Ao Pompeu e sua mãe, que arranjaram a Casa de Apoio, que fica em frente à Gruta.
- Ao Seu Luiz Queimado, morador de frente à gruta, pela energia elétrica e o apoio constante.
- Ao Carlos Soares e Seu Nonato Araújo pelo carro para carregar as cadeiras para o evento.
- Ao Régis Izidoro, por ter carregado as cadeiras de volta à Escola Maria Neusa.
- Ao Senhor Antônio Pereira, por nos ter emprestado: andaimes, tábuas, estroncas.
- Às seguintes pessoas que emprestaram caixas vazias de cerveja: Antônio Pereira, Rozeni, Graça Lima, Dorinha, Cafu.

Queremos agradecer também aos profissionais seguintes que, voluntariamente ou não, tiveram uma grande importância para o sucesso do espetáculo:
- França, pelo som.
- Luan, pelos testes e controle dos microfones.
- Cézar Farias, pela filmagem.
- Ivanildo Ripardo, pela iluminação, e coordenação geral das atividades.
- Joana, pela maquiagem, adereços e figurino.
- Daniel, pelas pinturas das placas, trilha sonora, e outras gravações e coordenação geral das atividades.
- Paulo Régis, pela adaptação do texto e direção de cenas e coordenação.
- Toinha Maria, pela coordenação geral dos ensaios e de outras atividades.
- Toinha Araújo, pelos serviços de costura, de montagem dos cenários e adereços.
- Mariana, pelo controle da alimentação, lavagem e passagem dos figurinos, e coordenação geral.

Ainda, queremos agradecer a: Chiquinho, Bala, João Paulo, Seu Zé Vidal... Com certeza estamos deixando de agradecer a algumas pessoas, portanto, pedimos desculpas, mas se sintam agradecidas.

Queremos agradecer a TODO o Elenco. E ao público em geral.

Queremos dizer também, que há tanta coisa pra se ajeitar num espetáculo como este, que nós nos esquecemos de “Passar o Chapéu”. Tivemos muitos gastos, que serão custeados com recursos do Centro Cultural de Lisieux, inclusive saldo do Edital Ceará da Paixão de 2015. Mas, tudo é muito difícil e, precisamos permanentemente de recursos financeiros para manter a imensidade de projetos que desenvolvemos no CENTRO CULTURAL DE LISIEUX, como toda a Comunidade é conhecedora. Por isso, foi uma pena, mas, com certeza, se tivéssemos pedido, várias pessoas teriam contribuído com o nosso espetáculo. Mas, quem quiser ainda contribuir, pode nos procurar como também pode adquirir produtos do nosso Ponto de Cultura: livros, dvds, cd, e o DVD deste ano. Ok?

Por fim, não ganhamos o Edital Ceará da Paixão 2016, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Na nossa categoria (Espetáculo Cênico, Categoria III, Interior) ficamos em 7º lugar, e foram premiados 5 projetos. Mas vale ressaltar a ida a Fortaleza do Presidente do Centro Cultural de Lisieux, Ivanildo Ripardo com sua esposa Vanusa, no dia 19/02, último dia para entrega dos projetos, e de manhãzinha sofreram um acidente de moto, em Itapagé e, mesmo com grandes dificuldades, conseguiram dar entrada no nosso projeto no último minuto, às 16 horas daquele dia.

Por isso, estaremos firmes, sempre, com a graça de Deus!

CENTRO CULTURAL DE LISIEUX














quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX





Amigos e Amigas

Enfim, neste dia 05/12/2016, demos mais um passo na constituição do CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX: o início da construção do espaço físico!

O CENTRO DE MEMÓRIAS (ou um museu comunitário) é uma proposta já antiga acalentada por muitos que fazem o Centro Cultural de Lisieux (Grêmio Recreativo Cultural e Educacional de Lisieux - Greceli).

Um dos primeiros passos foi dado no ano 2000 quando comemorávamos os 40 anos de Lisieux e, uma das tarefas das equipes da Gincana histórico-cultural era Conseguir peças, documentos, objetos, pinturas, esculturas, instrumentos e quaisquer outros objetos de valor histórico-cultural, com o objetivo de constituir o Museu Histórico-Cultural de Lisieux”. Parte dessas peças foi doada ao Greceli.

Vários outros passos foram sendo dados. Destacamos:

Por volta do ano 2010 abrimos uma conta poupança na Caixa Econômica Federal para guardar recursos para a construção do Centro de Memórias. E a primeira doação, com a qual fizemos a abertura da conta foi R$ 50,00 de um amigo (representante comercial) de Fortaleza-CE.

Houve uma época que, em 2010 por ocasião das comemorações dos 50 anos de Lisieux, recebemos várias doações de peças de valor histórico, notadamente as doadas por Dona Francisca Vasconcelos (in memoriam), dentre muitas outras. Peças essas recolhidas em 01/01/2014 e guardadas em vários locais. Naquele momento falávamos num “Museu Memorial de Lisieux”.

Mas já em 2012 já discutíamos o nome CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX e fizemos um documento onde, dentre outras coisas dizíamos: “O CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX surgiu a partir de todo um acervo já coletado ao longo dos anos de trabalho comunitário feito em Lisieux, Santa Quitéria, Ceará... Tem o acervo seguinte: peças de cozinha (panelas de barro, de ferro, alguidares, ferros de engomar, quartinhas, potes, e outros utensílios domésticos como pilões), peças das casas de taipa, como armadores, peças para medidas de peso e volume, equipamentos agrícolas, como machados, foices, pulverizadores, peças do chamado Ciclo do Algodão, como balanças, máquinas de costura, pesos, fusos. Peças de várias gerações de aparelhos de som, rádios, radiolas, como também discos, e fitas k7. Peças que contam a história da Rádio Comunitária. Temos fotografias dos inícios de Lisieux, das atividades realizadas ao longo dos anos. Temos documentos escritos, manuscritos e datilografados que contam a História de Lisieux. Temos filmes antigos que contam vários momentos de Lisieux, como também de vários eventos. Temos moedas e cédulas. Máquinas de escrever. Peças religiosas, santuários, estátuas. Álbuns de fotografias doados pelas famílias. E outros álbuns que contam a história das lutas populares de Lisieux e região. Temos vestimentas antigas. Temos peças suficientes para fazer algumas exposições, tipo: MUSEU DO ALGODÃO e de pessoas públicas de Lisieux já falecidas... Como também temos grande acervo de aspectos da cultura imaterial, como as danças, os folguedos, a dança de são Gonçalo, o reisado, e outras. Os costumes e modos de vida das pessoas antigamente, como vídeos, entrevistas, histórias de trancoso, etc. Enfim, temos um grande acervo e um grande trabalho para catalogação, seleção, pesquisa, armazenamento para podermos disponibilizar melhor para as pessoas”.

Do Encontro de Planejamento do Centro Cultural de Lisieux, ocorrido em 23/01/2016, em relação ao Centro de Memórias de Lisieux foi discutido o seguinte:
- Centro de Memórias de Lisieux
            - Apresentação da proposta e do saldo em dinheiro para a construção do espaço físico.
- Decidiu-se começar a construção depois do inverno e como, talvez, o dinheiro não vai dar, vai-se fazendo promoções e contatos para concluir a construção.
- Fazer Encontros de discussão com: Edilberto Florêncio (professor e historiador da UVA-Sobral), Fernando Araújo (historiador de Santa Quitéria) e historiadores de Lisieux. Para discutir questões, tipo: O que é memória? O que se quer com um centro de memórias? O que se quer valorizar?

Além dos R$ 50,00 iniciais, ao longo de vários anos fizemos campanhas para arrecadação de recursos financeiros, tais como: um bazar em setembro/2012; venda de livros em dez/12 e jan/13; outro bazar em mai/2013; um bingo também em mai/2013; outro bazar em ago/2014; saldos de projetos que desenvolvemos como Ponto de Cultura, Paixão de Cristo, Carrinho da Leitura nas Comunidades, etc. Todos esses recursos depositados naquela conta citada.

Depois de várias avaliações e reuniões neste ano de 2016, decidimos dar início à construção do espaço físico do Centro de Memórias de Lisieux.

Por isso, Amigos e Amigas, precisamos de vocês! De ajuda financeira sim. De apoio. De entusiasmo. De força. Da participação coletiva de todos.
Toda e qualquer ajuda será bem vinda!

Vamos esperar o seu contato.

- Facebook de Centro Cultural de Lisieux.
- WhatsApp: 88 9 9929-8285 (Paulo Régis), 88 9 9929-8913 (Toinha Araújo), 88 9 8137-1226 (Toinha Maria Adrião), 88 9 8139-5147 (Ivanildo Ripardo), 88 9 8154-3633 (Daniel Santana).
- Telefone fixo: 88-3628-3061.

Obrigado pela atenção.

Diretoria do Centro Cultural de Lisieux

CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX

Amigos e Amigas

Enfim, neste dia 05/12/2016, demos mais um passo na constituição do CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX: o início da construção do espaço físico!

O CENTRO DE MEMÓRIAS (ou um museu comunitário) é uma proposta já antiga acalentada por muitos que fazem o Centro Cultural de Lisieux (Grêmio Recreativo Cultural e Educacional de Lisieux - Greceli).

Um dos primeiros passos foi dado no ano 2000 quando comemorávamos os 40 anos de Lisieux e, uma das tarefas das equipes da Gincana histórico-cultural era Conseguir peças, documentos, objetos, pinturas, esculturas, instrumentos e quaisquer outros objetos de valor histórico-cultural, com o objetivo de constituir o Museu Histórico-Cultural de Lisieux”. Parte dessas peças foi doada ao Greceli.

Vários outros passos foram sendo dados. Destacamos:

Por volta do ano 2010 abrimos uma conta poupança na Caixa Econômica Federal para guardar recursos para a construção do Centro de Memórias. E a primeira doação, com a qual fizemos a abertura da conta foi R$ 50,00 de um amigo (representante comercial) de Fortaleza-CE.

Houve uma época que, em 2010 por ocasião das comemorações dos 50 anos de Lisieux, recebemos várias doações de peças de valor histórico, notadamente as doadas por Dona Francisca Vasconcelos (in memoriam), dentre muitas outras. Peças essas recolhidas em 01/01/2014 e guardadas em vários locais. Naquele momento falávamos num “Museu Memorial de Lisieux”.

Mas já em 2012 já discutíamos o nome CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX e fizemos um documento onde, dentre outras coisas dizíamos: “O CENTRO DE MEMÓRIAS DE LISIEUX surgiu a partir de todo um acervo já coletado ao longo dos anos de trabalho comunitário feito em Lisieux, Santa Quitéria, Ceará... Tem o acervo seguinte: peças de cozinha (panelas de barro, de ferro, alguidares, ferros de engomar, quartinhas, potes, e outros utensílios domésticos como pilões), peças das casas de taipa, como armadores, peças para medidas de peso e volume, equipamentos agrícolas, como machados, foices, pulverizadores, peças do chamado Ciclo do Algodão, como balanças, máquinas de costura, pesos, fusos. Peças de várias gerações de aparelhos de som, rádios, radiolas, como também discos, e fitas k7. Peças que contam a história da Rádio Comunitária. Temos fotografias dos inícios de Lisieux, das atividades realizadas ao longo dos anos. Temos documentos escritos, manuscritos e datilografados que contam a História de Lisieux. Temos filmes antigos que contam vários momentos de Lisieux, como também de vários eventos. Temos moedas e cédulas. Máquinas de escrever. Peças religiosas, santuários, estátuas. Álbuns de fotografias doados pelas famílias. E outros álbuns que contam a história das lutas populares de Lisieux e região. Temos vestimentas antigas. Temos peças suficientes para fazer algumas exposições, tipo: MUSEU DO ALGODÃO e de pessoas públicas de Lisieux já falecidas... Como também temos grande acervo de aspectos da cultura imaterial, como as danças, os folguedos, a dança de são Gonçalo, o reisado, e outras. Os costumes e modos de vida das pessoas antigamente, como vídeos, entrevistas, histórias de trancoso, etc. Enfim, temos um grande acervo e um grande trabalho para catalogação, seleção, pesquisa, armazenamento para podermos disponibilizar melhor para as pessoas”.

Do Encontro de Planejamento do Centro Cultural de Lisieux, ocorrido em 23/01/2016, em relação ao Centro de Memórias de Lisieux foi discutido o seguinte:
- Centro de Memórias de Lisieux
            - Apresentação da proposta e do saldo em dinheiro para a construção do espaço físico.
- Decidiu-se começar a construção depois do inverno e como, talvez, o dinheiro não vai dar, vai-se fazendo promoções e contatos para concluir a construção.
- Fazer Encontros de discussão com: Edilberto Florêncio (professor e historiador da UVA-Sobral), Fernando Araújo (historiador de Santa Quitéria) e historiadores de Lisieux. Para discutir questões, tipo: O que é memória? O que se quer com um centro de memórias? O que se quer valorizar?

Além dos R$ 50,00 iniciais, ao longo de vários anos fizemos campanhas para arrecadação de recursos financeiros, tais como: um bazar em setembro/2012; venda de livros em dez/12 e jan/13; outro bazar em mai/2013; um bingo também em mai/2013; outro bazar em ago/2014; saldos de projetos que desenvolvemos como Ponto de Cultura, Paixão de Cristo, Carrinho da Leitura nas Comunidades, etc. Todos esses recursos depositados naquela conta citada.

Depois de várias avaliações e reuniões neste ano de 2016, decidimos dar início à construção do espaço físico do Centro de Memórias de Lisieux.

Por isso, Amigos e Amigas, precisamos de vocês! De ajuda financeira sim. De apoio. De entusiasmo. De força. Da participação coletiva de todos.
Toda e qualquer ajuda será bem vinda!

Vamos esperar o seu contato.

- Facebook de Centro Cultural de Lisieux.
- WhatsApp: 88 9 9929-8285 (Paulo Régis), 88 9 9929-8913 (Toinha Araújo), 88 9 8137-1226 (Toinha Maria Adrião), 88 9 8139-5147 (Ivanildo Ripardo), 88 9 8154-3633 (Daniel Santana).
- Telefone fixo: 88-3628-3061.

Obrigado pela atenção.

Diretoria do Centro Cultural de Lisieux